SFN : O que é e para que serve o Sistema Financeiro Nacional

Que aprender tudo sobre o SFN? Descubra o que é e como funciona o Sistema Financeiro Nacional, além da relação dele com o seu dinheiro.

O SFN, ou Sistema Financeiro Nacional, tem mais relação com seu dinheiro do que imagina.

Ele abrange tudo o que está relacionado à movimentação de valores entre os brasileiros.

Por isso, é muito importante conhecer como ele funciona e toda a sua estrutura, a qual contempla órgãos diversos.

É o que veremos neste artigo, que fala do Sistema Financeiro Nacional, suas funções e impactos na gestão do seu dinheiro e investimentos realizados.

Acompanhe!

O que é SFN – Sistema Financeiro Nacional?

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) compreende todas as instituições que promovem a intermediação financeira no Brasil. A grosso modo, fazem parte dele as organizações que fazem a ligação entre aqueles que precisam de recursos financeiros com outros que os têm para emprestar. Desde a formulação de políticas de macroeconomia até às de um plano previdência privada que você contrata, vários são os participantes desse grande guarda-chuva financeiro. A seguir, ao falarmos sobre a estrutura do SFN, você vai conhecer todos eles.

Para que serve o SFN?

O SFN tem a função de organizar, fiscalizar e executar atividades relacionadas às transações financeiras. Assim, é seu papel atuar para que o desenvolvimento do nosso país ocorra de maneira equilibrada. Para essa importante missão, o SFN conta com agentes normativos, supervisores e operadores. São eles que vão criar, gerir e promover as políticas relacionadas à moeda, crédito, capitais, câmbio, seguros privados e previdência fechada.

Vamos ver como cada um deles atua no SFN?

Estrutura do SFN

A hierarquia do sistema se dá em três escalas. No topo da pirâmide, estão os órgãos normativos. Em seguida, os supervisores. Por fim, os operadores. Eles ainda são subdivididos de acordo com os mercados dos quais fazem parte.

São eles:

  • Mercados monetário, de crédito, de capitais e de câmbio
  • Mercados de seguros privados, previdência complementar aberta e contratos de capitalização
  • Previdência fechada.

Veja, agora, como os agentes financeiros atuam dentro do SFN.

 

Órgãos Normativos

Segundo o Banco Central, os órgãos normativos determinam regras gerais para o bom funcionamento do sistema. Cabe a eles a função de criar diretrizes para os demais agentes financeiros. Determinam, assim, políticas de moeda e de crédito, metas de inflação, normas e dão importantes direcionamentos para o funcionamento das instituições.

São três os órgãos normativos do SFN:

  • CMN– Conselho Monetário Nacional (órgão máximo do SFN)
  • CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados
  • CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar.

 

Órgãos Supervisores

Se os normativos criam regras, os órgãos supervisores funcionam para que elas sejam cumpridas. Por isso, trabalham para que as orientações, normas e diretrizes estabelecidas sejam seguidas pelos cidadãos e integrantes do SFN. A CVM, por exemplo, age de acordo com as orientações do CMN. Uma de suas atribuições é assegurar a boa-fé nas operações de compra e venda de valores mobiliários.

Os órgãos supervisores do Sistema Nacional Financeiro são:

  • BC – Banco Central do Brasil
  • CVM – Comissão de Valores Mobiliários
  • Susep – Superintendência de Seguros Privados
  • Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

 

Órgãos Operadores

Depois que as diretrizes foram criadas pelos agentes normativos e aplicadas pelos supervisores, é hora de levá-las para a prática dos mercados. Assim, os órgãos operadores são a “ponta” do SFN. Eles farão as operações entre os tomadores de empréstimo e os credores. São, portanto, os intermediários na relação de instituições entre si e com os cidadãos.

A base do SFN é composta por:

  • Bancos e caixas econômicas
  • Administradores e consórcios
  • Cooperativas de crédito
  • Corretoras e distribuidoras
  • Instituições de pagamento
  • Demais instituições não bancárias
  • Bolsa de valores
  • Bolsa de mercadorias e futuros
  • Seguradoras e resseguradores
  • Entidades abertas de previdência
  • Sociedades de capitalização
  • Entidades fechadas de previdência complementar.

Qual a relação entre o SFN e seus investimentos?

Sejam aplicações em renda fixa ou variável, de baixo ou alto risco, todos os investimentos têm relação com o Sistema Financeiro Nacional. Como você pode observar, a criação de normas financeiras, sua gestão e operacionalização estão sob comando do SFN. Assim, desde a definição da taxa básica de juros – e sua consequência sobre a rentabilidade dos investimentos – até a forma como você terá acesso às modalidades para investir são definidas, supervisionadas e aplicadas pelos órgãos pertencentes ao sistema. Portanto, se você está no Brasil e fez qualquer operação financeira já foi impactado pelas ações do SFN.

Sendo investidor, é ainda mais afetado pelas suas determinações e aplicações. Por isso, conhecer a estrutura do SFN vai além de memorizar todas as siglas e letras. Descobrir a hierarquia dos órgãos e suas funções é importante, especialmente, para que você consiga acompanhar as notícias financeiras e, com base nelas, definir os melhores investimentos.

Fique de olho nas normas criadas, na forma como elas estão sendo gerenciadas e, por fim, em como são aplicadas pelas instituições. Assim, você terá mais segurança para fazer investimentos rentáveis e certeiros. Na Capital Research, a gente explica de forma acessível o que em outras fontes pode parecer complicado. Aproveite para acessar o site da Capital e descobrir mais sobre como encontrar as melhores oportunidades de investimento de forma gratuita.

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