Rentabilidade da previdência privada: como descobrir e analisar

A rentabilidade da previdência privada varia conforme o tipo de fundo, estratégia e risco. Veja como descobrir e analisar.

A rentabilidade da previdência privada varia conforme os ativos do fundo, estratégia da gestão e nível de risco. No mercado, existem vários tipos de fundos previdenciários, dos mais conservadores aos mais arrojados. 

Por ser um investimento de longo prazo, você deve buscar opções de planos que deem retorno consistente com o passar dos anos e sejam compatíveis com seu perfil e objetivos. Neste artigo, vamos entender como analisar a rentabilidade da previdência privada e outros critérios importantes para escolher seu fundo.

Leia até o fim para acertar no investimento para o futuro.

Tipo de rentabilidade da previdência privada 

A rentabilidade da previdência privada varia de acordo com os ativos que compõem a carteira do fundo, como em qualquer outro fundo de investimentos. No mercado, existem fundos previdenciários que alocam a maior parte dos recursos em renda fixa, outros que destinam uma porcentagem maior à renda variável, além de multimercados e diversas estratégias.

Naturalmente, os planos de previdência privada que incluem mais ativos de renda variável como ações, câmbio e ETF’s (Exchange Traded Funds) tendem a apresentar rentabilidade superior no longo prazo. Da mesma forma, seus resultados são mais voláteis no curto prazo do que os dos fundos compostos por renda fixa. 

Cabe ao investidor definir seus objetivos, comparar as opções e buscar a melhor relação entre risco e rentabilidade nos fundos de previdência privada. 

Como descobrir a rentabilidade do fundo de previdência privada

várias formas de descobrir a rentabilidade de um fundo de previdência privada com os dados divulgados online. Veja quais aspectos observar:

Analise a carteira do fundo

Ao acessar a página do fundo previdenciário, você terá uma lâmina do fundo e um regulamento onde constam informações importantes como objetivo, público-alvo, categoria do fundo segundo a Anbima, gestão, taxa de administração, patrimônio e benchmark.

O primeiro aspecto a observar são as classes de ativos que compõem a carteira do fundo e a proporção de cada um deles (Ex: títulos públicos e privados, ações, ETFs, câmbio, etc.).

Com base nessa distribuição de ativos e suas tendências de rentabilidade no mercado, você já terá uma ideia do potencial de retorno.

Entenda a estratégia da gestão

Outra informação essencial para prever a rentabilidade da previdência privada é a estratégia utilizada pela gestão do fundo. No regulamento, consta a política de investimento e estratégia de alocação de recursos do gestor, que pode ter diversos objetivos.

Por exemplo, uma estratégia comum dos fundos de renda fixa é buscar a superação de um índice como CDI, Selic ou IPCA, enquanto os fundos de renda variável buscam lucrar na alta e baixa do mercado de ações. Já os fundos multimercados podem combinar ativos de renda fixa e variável (Ex: ações, títulos públicos e crédito privado) para maximizar a rentabilidade. 

Analise o histórico de rentabilidade

Os fundos de previdência privada divulgam seu histórico de rentabilidade detalhado desde o início de suas atividades. Antes de julgar os rendimentos de um plano de previdência com base nesses dados, você deve ter dois pontos em mente:

  • Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura (regra básica do mercado financeiro)
  • O período mínimo para fazer uma avaliação mais precisa da rentabilidade de um fundo é de 12 meses.

No boletim do fundo, você poderá analisar o índice de rentabilidade mês a mês durante todo o período de existência do produto, o acumulado do ano, o gráfico de performance e a comparação entre a rentabilidade da previdência privada e os principais índices do mercado (CDI, Ibovespa, IPCA, etc.).

O que analisar além da rentabilidade na previdência privada

A rentabilidade da previdência privada não é o único critério que você deve avaliar ao escolher um plano. Veja quais aspectos levar em conta:

Taxas cobradas

As taxas cobradas pelo plano de previdência privada podem ter um impacto decisivo nos seus rendimentos. O ideal é escolher fundos que não cobrem taxa de carregamento (porcentagem cobrada em cada aporte e resgate) e tenham a menor taxa de administração possível. 

Nível de risco

Além de considerar a rentabilidade da previdência privada, é importante avaliar o grau de risco das aplicações da carteira e a compatibilidade com seu perfil de investidor. Obviamente, um fundo com maioria de ativos de renda variável terá um risco maior e momentos de rentabilidade negativa, apesar dos ganhos superiores em longo prazo.

Carência e formas de resgate

Ao contratar seu plano de previdência privada, verifique qual o período de carência a ser cumprido até ter direito ao resgate e quais são as formas de recebimento dos recursos aplicados. Geralmente, o investidor pode escolher se quer fazer um resgate total na fase de usufruto ou contratar uma das modalidades de renda (ex: renda vitalícia, temporária ou reversível ao cônjuge).
 

Tipo de plano e tributação

Por fim, o tipo de plano escolhido (PGBL ou VGBL) e o regime tributário (progressivo ou regressivo) determinam como seu Imposto de Renda será cobrado e quais serão os benefícios fiscais na previdência privada. Por isso, é importante avaliar bem as opções e calcular qual a mais vantajosa para aumentar seu patrimônio no longo prazo e ter uma aposentadoria tranquila.

Entendeu como avaliar a rentabilidade da previdência privada? Para conhecer outros investimentos e construir seu patrimônio para o futuro, acompanhe as análises e recomendações da Capital Research.

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