Previdência privada é renda fixa ou variável, afinal?
Vai investir na aposentadoria complementar e não sabe se a previdência privada é renda fixa ou variável? Nosso guia esclarece.
24/06/2020
Investimentos
Em se tratando de investimento, você sabe dizer se a previdência privada é renda fixa ou variável? Pois é, essa dúvida é mais comum do que se imagina.
Para descobrir qual a forma de rentabilidade da aplicação em aposentadoria complementar, fique por aqui. Vamos detalhar a previdência privada para que você entenda como os juros rendem neste formato. Confira!
Previdência privada é renda fixa ou variável?
Os planos de aposentadoria complementar são uma ótima forma para poupar e investir no longo prazo. Por isso, é importante entender como eles funcionam, a fim de tirar o melhor proveito da aplicação. Veja, então, o que é a previdência privada e como os juros trabalham sobre ela.
O que é previdência privada?
Responda com sinceridade: você conseguiria sustentar seu padrão de vida atual com o recebimento da aposentadoria do INSS? Se a resposta for “não”, está hora de pensar em maneiras para complementar a sua renda.
A previdência privada é, então, uma forma de poupar dinheiro hoje, investindo no futuro. Assim, o contratante faz aportes mensais por alguns anos e, ao fim do período de acumulação, saca o valor sob a forma de renda mensal ou vitalícia ou resgate único.
Os planos de aposentadoria complementar podem ser fechados ou abertos. A previdência fechada – ou fundo de pensão – é ofertada de maneira exclusiva a determinados grupos. Já os planos abertos, como o nome sugere, podem ser contratados por qualquer pessoa.
Mas, além de uma poupança para a aposentadoria, a previdência fechada também é um tipo de investimento. Assim, ela remunera a aplicação juros. Ou seja, a operadora dos planos capta o recurso dos contratantes e aplica o dinheiro em outros ativos.
Essas aplicações devem render juros e estes, por sua vez, serão repassados ao investidor. O plano pode ser reinvestido de duas formas: em renda fixa ou variável. Descubra, a seguir, quando cada caso ocorre.
Quando é renda fixa?
Renda fixa é um tipo de investimento em que os juros são conhecidos pelo investidor. Ou seja, a aplicação terá taxas determinadas por todo o período de aplicação – mesmo que elas possam variar, nesse meio tempo.
Quando a aposentadoria complementar é reinvestida em ativos de renda fixa – como títulos públicos e privados, letras de crédito e outros –, o resultado é mais seguro. Nesse sentido, a previdência privada pode ser considerada renda fixa quando os fundos são aplicados em ativos com taxas determinadas.
Assim, o investidor fica ciente do quanto a sua aplicação renderá por todo o tempo de investimento.
Quando é renda variável?
A renda variável, por outro lado, não expressa qualquer taxa de rentabilidade e ela poderá variar ao longo de toda a acumulação.
O investidor, nesse caso, conta com o histórico de pagamento para ter uma base do valor das próximas remunerações. Porém, a taxa de juros não é diretamente atrelada aos pagamentos passados.
A previdência privada é um investimento em renda variável quando o valor administrado pela operadora é reaplicado em ativos como ações, ETFs e mercado futuro. Pelo risco maior, esse formato de aposentadoria tende a oferecer maiores rendimentos no longo prazo.
Escolha entre previdência privada de renda fixa ou variável
Agora que você já sabe que a previdência privada pode ser tanto renda fixa, quanto variável, confira dicas práticas para escolher o melhor plano!
1 – Entenda seu perfil de investidor
A renda fixa é indicada para investidores conservadores e moderados. Afinal, a segurança da aplicação é o mais interessante para essas pessoas.
Já os arrojados e que preferem ganhos maiores, podem investir na previdência privada de renda variável. Esse perfil tem maior tolerância ao risco, em busca de remunerações mais atrativas.
Por isso, é importante que você entenda onde seu perfil se encaixa para encontrar o plano ideal.
2 – Calcule os custos da aplicação
Toda aposentadoria complementar tem taxas relativas à gestão da operadora. Além delas, existem custos e impostos sobre os quais você deve prestar bastante atenção. Então, antes de optar pela previdência privada que rende à taxa fixa ou variável, confira todas os gastos que você terá com cada uma das aplicações.
3 – Compare os planos disponíveis
Depois que você já tem melhor entendimento sobre seu perfil e o quanto o investimento vai custar a você, é hora de comparar os ativos. Assim, veja os prós e contras da previdência privada em renda fixa e variável e estude a atratividade de cada um dos formatos.
Em seguida, confronte suas necessidades com o que os planos de aposentadoria complementar oferecem e veja aquele que esteja mais alinhado ao que você precisa. Feito isso, compare ganhos e custos para entender qual é a melhor previdência privada para seus objetivos e orçamento.
Você pode, ainda, conferir outras dicas e informações sobre a aposentadoria complementar em nossos conteúdos. Assim, terá mais segurança para escolher seu plano de previdência ideal. Continue na Capital Research e descubra como investir melhor!
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