Entenda o que é e como funciona o fundo de investimento

Uma das opções mais populares do mercado, o fundo de investimento pode ser a aplicação perfeita para você

Assim como a Renda Fixa, Tesouro Direto ou a Bolsa de Valores, uma das formas de aplicar seu dinheiro no mercado financeiro é optando pelos fundos de investimentos, que podem ser definidos como aplicações conjuntas realizadas por diversos investidores com a finalidade de obter lucro.

Todos os investidores que realizam um investimento em um fundo tornam-se cotistas, pois o dinheiro aplicado é convertido em cotas, que correspondem proporcionalmente ao valor que cada um aplicou. Desta forma, somando-se todas as cotas, encontra-se o patrimônio total de um fundo de investimento.

Mas afinal, fundo de investimento como funciona exatamente? Quais são os tipos de fundos de investimento? Quais são as vantagens e desvantagens? Como funciona a tributação? Neste artigo, falamos tudo sobre os fundos de investimentos. Confira!

Como funciona o fundo de investimento?

 Se você nunca ouviu falar ou sabe muito pouco, talvez esteja questionando-se: fundo de investimento como funciona? A maior diferença de aplicar em fundos de investimentos é que quem administra os valores é um gestor especializado, responsável por comprar e vender os títulos e fazer com que todos os investidores consigam ter resultados financeiros satisfatórios.

Antes de entrar em um, é importante entender como funciona o fundo de investimento no qual está interessado, pois cada um possui regras específicas, determinando detalhadamente como ocorrem as aplicações, quais são os horários de funcionamento, de que maneira pode-se realizar o resgate, quais são os custos, entre outros diversos fatores.

Quais são os tipos de fundos de investimento?

 Existem diferentes tipos de fundos investimentos e para obter o resultado que deseja, é necessário compreender qual o fundo que melhor combina com o seu perfil. Entenda o fundo de investimento, como funciona e de que forma age no mercado. Entre os principais tipos disponíveis atualmente estão:

O fundo de ações é indicado principalmente para os investidores mais arrojados, que estão dispostos a arriscar seus recursos, afinal, ao menos 67% dos recursos aplicados são realizados na bolsa de valores, composta basicamente por ativos de renda variável, ações à vista, entre outros.

Como o próprio nome já sugere, os fundos multimercados realizam aplicações em diversos tipos de investimentos, incluindo ações, renda fixa e imobiliário. As estratégias são bem amplas e por conta disso, diferentes perfis de investidores optam por esse fundo.

Nesta opção, a aplicação dos recursos é realizada em títulos de renda fixa, sejam eles públicos ou privados. Geralmente, esse tipo de fundo de investimento é recomendado para cotistas mais conservadores, que não abrem mão da segurança

  • Fundos cambiais

Por fim, os fundos cambiais são compostos principalmente por moedas estrangeiras, como o euro, o dólar e os títulos públicos de outros países. Esse fundo é recomendado geralmente para investidores que possuem contratos no exterior e desejam protegê-los. 

Quais as vantagens e desvantagens de se investir em um fundo de investimento?

 Como em qualquer outro tipo de investimento, apostar seus recursos em fundo de investimento tem suas vantagens e desvantagens. Listamos algumas delas para te ajudar.

  • Vantagens

Como já mencionado, uma das principais vantagens é a diversificação dos fundos. Existem opções para todos os perfis de cotistas, dos mais conservadores aos mais arrojados, tornando-se uma opção bastante abrangente no mercado financeiro.

Outro grande ponto positivo é que a gestão dos recursos é realizada por um profissional especializado, ou seja, se você está começando a investir agora, tem muita insegurança do que fazer no mercado ou ainda têm experiência, mas não tem muito tempo para administrar seus investimentos, isso é um grande benefício.

Mais um motivo para entender como funciona o fundo do investimento e entrar de cabeça nele é a que como a aplicação é realizada em conjunto, os custos de administração e operação também são divididos entre os cotistas, diluindo os valores.

  • Desvantagens

Por outro lado, os fundos de investimentos também possuem algumas desvantagens, como a questão na rigidez do cadastro. Como mencionado anteriormente, cada fundo possui suas regras próprias e por conta disso, muitos são extremamente rígidos em relação a regulamentação, chegando a exigir novas assinaturas e muita burocracia.

Mais um ponto negativo é questão da dificuldade na realocação, já que o dinheiro circula nas contas dos cotistas, que sempre precisa estar atento para onde deseja enviar o dinheiro. Se o investidor não estiver imerso nesse investimento, essa relação pode ser um pouco desgastante e até custosa.

Por fim, mais uma desvantagem é a falta de transparência, já que muitas vezes não existem muitas informações claras sobre o gestor do fundo, principalmente para quem é iniciante e não compreende exatamente os termos. Além disso, os prazos de resgate dos fundos e a aplicação mínima também podem ser fatores problemáticos.

Qual é a tributação dos fundos de investimento?

 Uma das questões mais primordiais em relação a como funciona o fundo de investimento é a questão da tributação, que varia conforme o tempo de aplicação e o tipo de fundo. Os fundos são classificados em três categorias em relação ao Imposto de Renda:

  • Fundos de ações

Neste caso, a alíquota do Imposto de Renda é de 15% independentemente do prazo de aplicação e a cobrança será realizada no instante do resgate.

  • Fundos de tributação de curto prazo

 Nesta situação, enquadram-se os fundos cujos os títulos tenham prazo médio igual ou inferior a exatamente um ano. Até 180 dias, a porcentagem da alíquota é 22,5% e caso seja acima de 180%, diminui para 20%.

  • Fundos de tributação de longo prazo 

Os fundos de longo prazo são aqueles em que carteiras de títulos possuem prazo igual ou superior a exatamente um ano. A incidência de IR é realizada na fonte e porcentagem da alíquota varia de acordo com o tempo, sendo 22,5% até 180 dias, 20% de 181 a 360 dias, 17,5% de 361 a 720 dias e 15% acima de 720 dias.

Em relação ao come-cotas, o recolhimento utiliza a menor alíquota de cada tipo de fundo citado anteriormente e é feito no último dia útil dos meses de maio e novembro.  A cobrança é realizada de acordo com a quantidade de cotas de cada investidor nos respectivos fundos. Já o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode variar de 96% a 0%, dependendo de quando foi feita a aplicação, incidindo no rendimento nos resgates feitos em um período inferior a 30 dias.

 Entendeu como funciona o fundo de investimento? Como qualquer aplicação, ele possui vantagens e desvantagens e entre suas principais características estão o investimento em conjunto, a administração terceirizada por um gestor profissional, bem como a abrangência de aplicações.

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