Saiba como funciona a Estrutura de Capital de uma empresa

Saiba o que é Estrutura de Capital tirando todas as suas dúvidas sobre o capital próprio e o proveniente de terceiros.

É fundamental para uma empresa ter uma boa estrutura de capital, tanto por conta da volatilidade quanto pelas incertezas inerentes aos negócios. Por isso, às vezes, acontece decisões tomadas de forma incorreta e que acarretam um custo muito alto de capital para o empreendimento.

Acompanhe todas as informações a seguir!

O que é Estrutura de Capital

A Estrutura de Capital pode ser considerada a forma como uma empresa financia suas interações gerais, utilizando diferentes fontes de recursos. 

Esse conceito é extremamente importante já que, sem ele, não é possível ter acesso ao custo de capital de um negócio, o que pode ser determinante na geração de valor.

Assim, a estrutura de capital diz respeito ao que as instituições fazem dos diferentes tipos de recursos presentes em sua composição. 

No geral, a empresa é formada por dois tipos de capital: o capital interno (, proveniente de investimentos dos sócios, chamado de capital social), e o capital externo (de terceiros como financiamentos e dívidas). 

Cada variação de capital tem características próprias, assim como disponibilidades, custos e tributos distintos. 

É possível encontrar a Estrutura de Capital de uma empresa em seu balanço patrimonial, com a somatória do passivo não circulante e do capital social. 

A Estrutura de Capital pode apresentar variações que dependem dos atributos da organização como lucratividade, tamanho, entre outros. 

Na prática, a Estrutura de Capital tem a capacidade de ser personalizável de acordo com a vontade de cada empresa. Para isso, se utiliza de mais ou menos capital social ou de terceiros, para realizar as suas atividades. Isso acontece porque a Estrutura de Capital está relacionada às estratégias da instituição. 

Qual a importância da Estrutura de Capital

Como dito anteriormente, a estrutura de capital pode ser dividida em duas categorias: o capital social (próprio) ou o capital de terceiros. 

 

Capital social

É importante saber que o capital próprio pertence todo o montante dos sócios que investiram no negócio no início da atividade. 

Não possui um padrão de valor pré-definido por lei, ou seja, são os próprios contribuintes estabelecem o total de acordo com as necessidades do capital de juros, custos fixos e variáveis e projeção de receitas. 

Ou seja, o capital social é uma fonte fixa, ao contrário das dívidas que podem não ser pagas pelos devedores. Os acionistas precisam cumprir bem com essa obrigação, e deve estar previamente constada no estatuto social da empresa. Ela pode ser alterada de acordo com necessidade. 

Agora, quando os juros estão baixos, o capital de terceiros se torna a opção mais lucrativa, já que se torna mais “econômico” em comparação ao capital próprio. 

 

Capital de terceiros

O capital de terceiros é aquele em que a companhia recebe via empréstimos e financiamentos, envolvendo bancos ou instituições financeiras.

Assim como qualquer capitalização, o valor vem acompanhado de juros que garantem lucro à instituição credora. 

Uma das grandes vantagens desse tipo de capital é o fato de diminuir o Imposto de Renda a ser pago, já que substitui parte do capital próprio. 

Assim, dentro das duas opções de capital, a Estrutura de Capital é muito importante, se for criada, planejada ou modificada. s gestores devem levar em conta, tanto as prioridades internas quanto o ambiente econômico, principalmente a queda ou alta de juros. Estes influenciam no valor do capital externo. Apenas por meio da estrutura de capital, as empresas são capazes de encontrar a melhor conjuntura que possibilite alcançar suas metas organizacionais. 

Os principais fatores que interferem na Estrutura de Capital

Além de todas as características peculiares que cada tipo de capital pode representar para a empresa, internamente a instituição também pode interferir na escolha de fonte de recursos. 

As principais variáveis que interferem na Estrutura de Capital são:

Lucratividade: quanto mais lucratividade tiver uma companhia, mais fácil será conseguir acesso ao crédito externo (financiamentos).

Crescimento potencial: quanto maior for a possibilidade de crescimento de uma empresa, maior será a chance de precisar de capital externo para alavancar ainda mais a sua expansão.

Volatilidade: quanto maior for a volatilidade de uma empresa, menor será a chance de ter acesso ao capital externo. 

Disparidade dos resultados operacionais: quanto menor for a oscilação dos resultados da empresa, maior será o acesso ao endividamento de longo prazo.

Tamanho da empresa: quanto maior a empresa, maior será a chance de conseguir financiamento, e isso aumenta o endividamento da instituição.

Oportunidade de crescimento: empresas em crescimento com baixo Market-to-book têm maior chance de serem financiadas.

Ao levar em consideração cada um desses aspectos, mais reais são as chances de acesso às linhas de crédito por conta de cada um deles. A Estrutura de Capital será definida como parcial ou alterada. 

Qual a melhor Estrutura de Capital para uma empresa

No geral, o investimento com capital próprio tende a ser mais caro do que os financiamentos, principalmente quando os juros são atrativos para a empresa. Por outro lado, as taxas de juros podem subir a qualquer momento. 

De qualquer modo, uma boa empresa deve ter plena consciência da realidade que vive antes de traçar a melhor Estrutura de Capital, seja com capital social ou externo. 

Para isso, deve encontrar uma boa estrutura para o negócio e contar com auxílio profissional para saber qual o melhor investimento. 

Saiba qual a melhor estrutura de capital para a sua empresa 

Com auxílio da Capital Research, o investidor, seja ele principiante ou experiente, consegue encontrar a melhor Estrutura de Capital para um investimento. Além disso, é possível acessar todos os outros conteúdos sobre o assunto. 

A Capital Research tem como principal objetivo ajudar investidores a encontrar as melhores oportunidades do mercado. 

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