Ações imobiliárias: o que são e como investir nesse segmento?
As ações imobiliárias representam empresas do setor listadas na bolsa de valores. Conheça e avalie o investimento.
24/06/2020
Investimentos
O mercado de imóveis é atrativo para muitos investidores, não é mesmo? Mas, será que as ações imobiliárias são realmente interessantes?
Os papéis de empresas do ramo de construção e locação civil são amplamente negociados na Bolsa de Valores, indicando interesse dos acionistas.
Para você, que está pensando em investir no setor imobiliário, vale a pena conhecer mais detalhes sobre essas ações e de que forma pode investir nelas. Então, continue sua leitura e entenda o mercado de investimentos em imóveis.
O que são ações imobiliárias?
As ações são títulos emitidos pelas grandes empresas para captação de recursos. Dessa forma, as sociedades anônimas de capital aberto (S/A) vendem os papéis na Bolsa de Valores. No Brasil, as operações são realizadas na B3.
Cada ação corresponde à mínima fração do quadro societário da S/A. Assim, o acionista torna-se sócio da empresa. Nesse sentido, o investidor partilha dos lucros e riscos do negócio.
Quanto melhores os resultados das operações da companhia, maiores os ganhos dos acionistas. Ao fim de cada período previamente determinado, a S/A faz a distribuição do lucro apurado, através do pagamento de dividendos aos investidores.
As ações imobiliárias são papéis de corporações ligadas ao setor de construção e negociação de imóveis. Assim, o detentor desses ativos passa a investir em organizações que constroem, comercializam e alugam casas, apartamentos, galpões, lojas e outras construções.
Exemplos de ações imobiliárias na B3
Dentro do segmento imobiliário, a B3 classifica as empresas em dois grupos: exploração de imóveis e intermediação imobiliária. Confira, a seguir, alguns exemplos de cada um dos setores:
Exploração de Imóveis
Razão Social | Nome de Pregão |
Aliansce Sonae Shopping Centers S.A. | ALIANSCSONAE |
Br Malls Participacoes S.A. | BR MALLS PAR |
Br Properties S.A. | BR PROPERT |
Cia Habitasul De Participacoes | HABITASUL |
Correa Ribeiro S.A. Comércio e Indústria | COR RIBEIRO |
Cyrela Commercial Propert S.A. Empr Part | CYRE COM-CCP |
Intermediação Imobiliária
Razão Social | Nome de Pregão |
Brasil Brokers Participações S.A. | BR BROKERS |
LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. | LOPES BRASIL |
Vale a pena investir em ações imobiliárias?
Os níveis históricos de queda de juros vêm tornando o mercado imobiliário ainda mais atrativo. Quando a taxa Selic cai, o preço do crédito dos imóveis fica mais barato.
Nesse sentido, a tendência é que aumente a procura por construções e, com ela, haja melhora do segmento imobiliário. Assim, as empresas do ramo aumentam seus negócios e lucros, fazendo com que o pagamento de dividendos seja ainda maior.
Além disso, o aquecimento do mercado também faz cotação das ações subir, já que as S/As ficam mais valorizadas. Quem negocia papéis do mercado imobiliário nessas condições tende a ter boas oportunidades de negócios.
Mas, para isso, é imprescindível compreender que as ações são ativos de renda variável. Ou seja, não existe taxa fixa de rentabilidade. Então, o risco de investir nessa modalidade é mais alto, sendo um tipo de investimento indicado para pessoas com perfil de moderado a arrojado.
Ações imobiliárias ou fundos?
Além das ações, é possível investir em imóveis através da negociação dos fundos de investimento imobiliário (FII). Os FIIs são aglomerados de diferentes papéis relacionados ao mercado de construção civil. Então, uma gestora capta dinheiro de pessoas interessadas em investir no segmento e faz a alocação dos recursos entre os melhores ativos.
Assim, o investidor pode adquirir cotas do fundo, recebendo dividendos em valor proporcional ao volume adquirido.
Os fundos imobiliários têm vantagem de que o risco da operação é pulverizado entre diferentes tipos de papéis do ramo. Além disso, contam com a gestão profissional de uma instituição financeira. E, por fim, o cotista consegue investir em imóveis com um valor proporcionalmente bem menor.
Mas, vale observar que os FIIs possuem mais gastos do que a aplicação direta em ações imobiliárias. Afinal, além das taxas obrigatórias de cada uma das aplicações, o cotista ainda deverá desembolsar com taxas da gestora, como administração e performance, se for o caso.
Portanto, na hora de escolher entre ações ou fundos imobiliários, considere os prós e contras de cada operação. Além disso, nada impede que você invista nos dois tipos de ativos – a estratégia até colabora para diversificar sua carteira de investimentos.
Outros investimentos no setor imobiliário
Já vimos que é possível investir em imóveis negociando ações e fundos. Confira uma lista com outros ativos do ramo imobiliário:
LCI – Letra de Crédito Imobiliário
Renda fixa isenta de Imposto de Renda (IR), coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e que pode ter alta liquidez.
CRI – Certificado de Recebível Imobiliário
Renda fixa isenta do IR e com baixa liquidez.
Imóveis
Negociação direta de imóveis, com liquidez nula e altos investimentos.
Vimos que, além das ações, existem outros ativos interessantes no setor imobiliário – como fundos, letras de crédito e certificados de recebíveis. Então, analise seu perfil de investidor e as oportunidades para fazer bons investimentos.
Veja, ainda, outras opções para investir de forma rentável e segura com os conteúdos, análises e carteiras recomendadas da Capital Research.
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