O que é e como identificar o ativo imobilizado. Entenda melhor sobre

Entenda o que é um ativo imobilizado, como se dá sua depreciação e por que ele é importante para empresas e investidores

Uma das maneiras de uma empresa demonstrar ser transparente e confiável é por meio de seu balanço patrimonial. O documento produzido ao fim de cada ano é um verdadeiro raio-X de qualquer companhia, onde é possível visualizar dados financeiros como ativos e passivos, o que pode sinalizar como está a situação monetária da organização.

Saiba mais sobre ativos: https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/ativo-circulante-e-ativo-nao-circulante/

É por isso que para os investidores o documento se mostra importante. Ele pode dar pistas para saber se o investimento naquela companhia é um bom negócio. Empresas com alto grau de liquidez corrente e patrimônio líquido superior ao valor de mercado estimado demonstram ser mais confiáveis para se investir. 

Entre itens a serem levados em conta no balanço patrimonial estão os ativos, aquilo que de patrimônio e bem a organização possui. Apesar do circulante ser o mais comumente analisado, o ativo imobilizado tem se mostrado tão importante quanto na hora de checar a saúde financeira da empresa. Entenda o porquê aqui!

O que é o ativo imobilizado?

Todos aqueles bens que uma empresa possui e que são essenciais para o seu funcionamento e manutenção formam o ativo imobilizado da companhia. São ativos considerados tangíveis, ou seja, físicos, como veículos, terrenos, imóveis ou maquinário de indústria.

Para ser classificado como imobilizado, o bem ainda precisa ter uma vida útil de pelo menos um ano. Se for menor a 12 meses, ele precisa valer mais de R$ 1.200.

Outros exemplos de ativo imobilizado:

– Edificações;

– Móveis e utensílios;

– Máquinas e equipamentos;

– Ferramentas;

– Computadores;

– Consórcios em andamento;

– Florestamento e Reflorestamento.

O ativo imobilizado tem grande importância para investidores conferirem a situação monetária de uma empresa ou ainda avaliarem se ela lida bem com seus ativos. Ao ter acesso aos dados financeiros da companhia, vale observar se ela investe mais em ativo imobilizado do que em ativo circulante. Para os investidores ter mais imobilizados é um ponto negativo.

Aqui vale frisar que, apesar disso, o ativo imobilizado é igualmente importante como o circulante para a empresa, caso seja preciso sanar dívidas de longo prazo.

Saiba mais: https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/ativos-operacionais/

Ter conhecimento e controle do ativo imobilizado também é uma maneira da companhia cumprir suas obrigações fiscais, além de deixá- la mais competitiva.  Ela também se mostra preparada para possíveis indagações de bancos, auditorias internas, além de facilitar o cumprimento de exigências em processos licitatórios.

Ao controlar e detalhar o ativo imobilizado a companhia também segue normas de contabilidade, como a internacional International Financial Reporting Standards e a nacional,  do Comitê de pronunciamentos contábeis (CPC). Isso a deixa bem cotada entre investidores, já que demonstra boa prática de mercado e organização. 

Como calcular o ativo imobilizado?

A contabilização dos ativos imobilizados por meio de três etapas: reconhecimento, mensuração e depreciação.

Reconhecimento

De acordo com CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) 27, um bem é considerado ativo imobilizado quando os benefícios econômicos futuros relacionados ao item forem revertidos para a entidade e se o custo do item pode ser medido de forma confiável.

Saiba mais: https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/ativo-circulante-operacional/

Mensuração 

O custo de item do ativo imobilizado pode ser então definido pelas seguintes formas:

– Preço de compra, o que inclui taxas legais e de corretagem, tributos de importação e tributos de compra não recuperáveis.

– Custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que funcione de maneira adequada e esperada pela empresa

– Estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item, e, ainda, quando houver obrigação futura para a empresa, custo da recuperação do local onde o item ficou.

Depreciação

Os bens que compõem o ativo imobilizado de uma empresa possuem um período de vida útil econômica limitado. É por isso que ao calcular seu valor é necessário levar em conta o seu desgaste pelo uso. As instrução normativas SRF 162/1998 e SRF 130/1999 definem as taxas de depreciação. Um imóvel que tem vida útil de 25 anos, por exemplo, de acordo com a instrução normativa tem 4% de taxa anual de depreciação. Já um veículo, de vida útil determinada pela instrução normativa de 5 anos, tem taxa anual de depreciação de 20%. Máquinas e equipamentos ficam num meio termo, com uma vida útil de 10 anos e uma taxa de depreciação de 10%. 

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