Tendências de RH: o que vem por aí?

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Para os profissionais de recursos humanos, o futuro já chegou, como confirmam as tendências de RH mais recentes. É o que se pode concluir a partir de estudos de mercado, como a pesquisa anual feita pela consultoria  GPTW (Great Place to Work).

De acordo com o último levantamento, publicado em 2019, o principal desafio para 44% das empresas é fortalecer a imagem de marca empregadora — também chamada de employer branding 

Essa é uma tendência que deve  ganhar força nos próximos anos, o que comprova que o vanguardismo no RH chegou para ficar. Vamos ver, então, o que esperar daqui para  frente?

5 tendências de RH para o futuro

Considerando as tendências de RH que devem ganhar mais força nos próximos anos, verifica-se uma propensão a colocar cada vez mais a tecnologia a serviço das pessoas.

Trata-se de um aspecto importante, já que, como toda atividade produtiva, a área de recursos humanos está sendo diretamente impactada pelas rápidas mudanças em curso

A mais notável delas é a que aponta para o ritmo acelerado no surgimento de novas profissões. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 6,1 milhões de empregos devem ser criados até 2022. Todos eles em áreas que foram desenvolvidas recentemente.

Mas o que são essas tendências e de que forma elas devem impactar nas atividades de RH? É o que veremos a seguir.

1. Uso da inteligência artificial

Encabeçando a lista de tendências de RH que devem prevalecer nos próximos anos, temos a aplicação da inteligência artificial (IA) em processos, treinamentos e análise de KPIs (indicadores-chave de desempenho).

É o que  mostra pesquisa The Current and Future State of AI in HR, segundo a qual 75% dos profissionais de RH ao redor do mundo acreditam que a IA é a tecnologia mais decisiva dos próximos anos.

Um outro ponto importante dessa pesquisa é que, para 30% dos especialistas em RH entrevistados, a IA  já faz parte do cotidiano. Essa é mais uma prova de que, como já destacamos no começo deste conteúdo, o futuro já chegou ao RH.

2. Employer Branding

Ainda que o conceito de marca empregadora não seja uma novidade, nos últimos anos, ele vem sendo repaginado e hoje é mais relevante do que jamais foi. 

De forma ampla, o employer branding pode ser considerado uma vertente do endomarketing, que segue uma linha mais humanizada. Por meio dele, a empresa “se vende” para os próprios colaboradores, que passam a ser os primeiros defensores da marca, transmitindo seus valores para o público externo.

Desse modo, é a partir da conquista dos corações e mentes do público interno que as marcas empregadoras se colocam em condições de conquistar mais clientes e parcerias.

3. Gentileza gera gentileza

Embora não exista um estudo direcionado para esse tema, é consenso entre profissionais de RH que a gentileza está “na moda”, tal como o minimalismo financeiro. E não é para menos.

Um sorriso amável, uma palavra de incentivo ou um simples gesto de bondade, como ajudar um colega em dificuldades, pode fazer toda a diferença e melhorar o clima organizacional.

4. Indicadores para pessoas (e não de pessoas)

As ferramentas de people analytics também já são relativamente conhecidas há algum tempo para aferir a produtividade. Para os próximos anos, esse é um recurso que deve se transformar, passando a ser guiado para as pessoas e deixando de ser um orientador.

Em outras palavras: as pessoas é que deverão dizer o que elas realmente preferem que seja avaliado, em vez das ferramentas.

5. Diversidade e inclusão

No relatório GPTW, trabalhar o tema “diversidade” é o principal desafio a ser solucionado para 16% das empresas. Tendo em vista que empresas inclusivas, em geral, são valorizadas pela equipe (employer branding)  e têm um bom clima organizacional,, não é difícil entender por que esse é um desafio tão relevante.

O que é tendência depois do RH 4.0?

Um possível RH 5.0, certamente, será marcado pelo “casamento” entre homem e máquina e a conciliação entre empresas e colaboradores.

Nesse panorama, as organizações tendem a ser verdadeiras extensões da casa das pessoas. Isso deve se dar pelos avanços na gestão e pela nova postura  praticada pelas empresas em termos de liderança. Aqui, sai de cena a hierarquia vertical para dar lugar à horizontalidade e à autogestão.

Também passarão a ser mais valorizadas a qualidade no relacionamento e a disseminação de uma cultura mais aberta à diversidade de ideias e de pensamentos. Essas são, portanto, as características mais marcantes do RH do futuro.

Como se preparar para as tendências de RH?

Ainda que o ensino formal continue a ser a base para a formação de profissionais,novos espaços de aprendizagem e de desenvolvimento devem ser agregados à qualificação dos profissionais.

A escalada do EAD (Ensino a Distância), nesse aspecto, precisa ser levada muito a sério por quem pretende se destacar nos recursos humanos. Não menos importante, no RH 5.0, a capacidade de se relacionar será igualmente decisiva na hora de conseguir os melhores postos de trabalho.

Portanto, se você é um empregador, fique atento às tendências de RH que já estão em voga para atrair e reter os melhores talentos. Além disso, continue lendo os conteúdos no blog Sua Previdência Privada e fique sempre bem informado.

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