Investimento Tesouro Nacional: dicas para aplicar em títulos públicos

Títulos públicos são modalidade de renda fixa segura e rentável. Conheça tudo sobre o investimento no Tesouro Nacional.

Fazer um investimento no Tesouro Nacional pode ser mais simples do que você imagina. Com a queda da rentabilidade da caderneta de poupança e outros formatos mais conservadores, os títulos do Tesouro Direto vêm atraindo um público cada vez maior.

Se você quer ser um investidor do Tesouro Nacional, veio ao lugar certo. Por aqui, vamos explicar o que são os títulos da dívida pública e como investir nesse formato de renda fixa. 

Siga acompanhando!

Investimento no Tesouro Nacional: o que é?

O Tesouro Nacional é o conjunto de disponibilidades do Brasil. Ou seja, de maneira simplificada, é o total de dinheiro em caixa que o país possui. 

O grandioso volume é administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O órgão é responsável, entre outras funções, pela gestão do programa de títulos da dívida pública, nomeado de Tesouro Direto.

Assim, quando você lê sobre investimentos no Tesouro Nacional, na realidade, está vendo sobre as aplicações financeiras no Tesouro Direto. Mas, o que é esse programa?

O Tesouro Direto é formado pelo conjunto de títulos da dívida pública. Os papéis são comercializados pela STN em parceria com a Bolsa de Valores B3. Os ativos são vendidos aos investidores a taxas fixas de juros. Dessa maneira, os títulos públicos são uma forma de renda fixa.

Eles funcionam como uma espécie de financiamento aos cofres públicos. Assim, o investidor que compra papéis do Tesouro Direto “empresta” dinheiro para que o Tesouro Nacional financie as operações do país.

Modalidades de investimento no Tesouro Nacional

O Tesouro Direto tem diferentes formatos de títulos públicos. Confira, agora, como funcionam os principais papéis do Tesouro Nacional:

 

Tesouro Prefixado

Todos os títulos públicos são uma forma de investimento em renda fixa. Mas o Tesouro Prefixado é o único que oferece taxas fixas de rentabilidade durante todo o tempo em que o investimento for realizado.

Esse é o formato mais conservador do Tesouro Nacional e é indicado para quem quer saber exatamente quanto vai receber ao fim da aplicação. Sua rentabilidade pode ser melhor em investimentos de médio e longo prazo.

 

Tesouro Selic

Já o Tesouro Selic é um tipo de renda fixa pós-fixada. Isso significa que existe uma taxa de rentabilidade definida, sim. Porém, ela pode variar ao longo do investimento.

No caso do Tesouro Selic, ele é um título público indexado à taxa Selic. Definida pelo governo, a Selic pode sofrer alterações da sua alíquota a cada 45 dias. 

Assim, o Tesouro Selic rende juros ao investidor de acordo com o valor atualizado da taxa Selic. O papel funciona bem também para objetivos de curto prazo, já que seus custos de resgate antecipado são os menores entre os ativos públicos.

 

Tesouro IPCA

Por fim, o Tesouro IPCA é outro título público pós-fixado. Desta vez, o índice é o valor da inflação: o IPCA. Os ativos que têm o Índice Nacional de Preços Amplos ao Consumidor como indexador sempre vão render juros acima do valor da inflação.

Os títulos do Tesouro IPCA são recomendados, assim, para investimentos de longo prazo e ao investidor que deseja se proteger da corrosão inflacionária.

Vantagens do investimento no Tesouro Nacional

Quer saber por que pode ser uma boa ideia fazer um investimento no Tesouro Nacional? Acompanhe a lista de vantagens da aplicação:

  • Facilidade de investimento
  • Baixo valor inicial para aplicar – títulos a partir de R$ 30, aproximadamente
  • Segurança e baixo risco
  • Possibilidades de ganhos reais acima da inflação.

Custos com o investimento no Tesouro Nacional

Antes de investir, prepare a carteira: veja quais são as taxas e tributos cobrados nessa aplicação financeira:

  • Imposto de Renda – tabela regressiva
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para resgates com prazo inferior a 30 dias
  • Taxa de custódia da B3: 0,25% ao ano
  • Taxa de administração da corretora: entre 0% e 2% (a cobrança pode ser anual ou por operação, a depender da instituição).

Como investir no Tesouro Nacional: passo a passo

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é a facilidade para negociar os papéis. Veja, a seguir, como investir no Tesouro Nacional:

 

1 – Simular a aplicação

Antes mesmo de começar o investimento, você pode acessar o portal do Tesouro Direto e conferir todas as disponibilidades de ativos.

Lá, será possível simular as aplicações com valores e datas de resgate entre os diferentes títulos. Além disso, você vê um comparativo atualizado com os principais tipos de renda fixa.

Mas, atenção: a simulação do Tesouro Nacional não contabiliza as possíveis taxas praticadas pela sua corretora – e é por meio dessa instituição que você precisa operar, obrigatoriamente.

 

2 – Abrir conta na corretora de investimentos

Como acabamos de destacar, para o investir no Tesouro Direto, é necessário utilizar os serviços de intermediação de uma corretora de investimentos. Por isso, pesquise pelas opções disponíveis no mercado e confira as condições. Em seguida, abra a sua conta de investimentos e transfira dinheiro para ela.

 

3 – Comprar o título público

Hora de comprar títulos! Agora, basta selecionar os papéis do Tesouro Nacional e informar o valor que deseja aplicar. Envie a remessa de compra e pronto! Você já está investindo no Tesouro Nacional.

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