Quanto ter na reserva de emergência? Confira aqui!

Na hora de um imprevisto, é importante estar preparado! Entenda a reserva de emergência e quanto dinheiro separar.

Buscar investimentos que maximizem seus rendimentos é o desejo de todo investidor. Entretanto, o primeiro investimento que você deveria focar é a montagem e o quanto ter na reserva de emergência.

Ela é essencial para todas as pessoas, principalmente porque não é possível saber quando teremos um imprevisto.

 

Reserva de emergência: o que é?

Você provavelmente já passou pela situação de quando tinha um dinheiro reservado para realizar uma viagem ou adquirir aquele produto que estava querendo e, de repente, surge um imprevisto.

Esses imprevistos podem chegar de diversas maneiras: uma batida de carro ou um celular que cai na piscina e para de funcionar. Mas estes imprevistos também podem ser maiores, como uma emergência médica ou uma demissão inesperada.

É impossível prever a hora que vai precisar de um dinheiro para cobrir esse tipo de gasto. E esse tipo de gasto é exatamente o que pode levar uma pessoa à ruína.

Imagina o pior cenário: após uma demissão, podem se passar meses até conseguir um emprego. Entretanto, as contas da casa não param de chegar. Seja o aluguel ou uma parcela do apartamento, as contas do supermercado e as despesas dos filhos.

A maioria das pessoas, nesta situação, começa a usar mais o cartão de crédito. Na esperança de conseguir resolver o quanto antes, passa a usar o cheque especial.

Quando começa a ver o montante da dívida crescer, contrata empréstimos maiores. E assim, de pouco em pouco, essas dívidas podem chegar a centenas de milhares de reais.

O intuito da reserva de emergência é exatamente este: em uma emergência, você tem uma reserva de dinheiro suficiente para resolver e não ficar nem dependente de um empréstimo bancário, e nem precisar tirar dos seus investimentos principais.

Por isso é importante saber quanto ter na reserva de emergência. Afinal, resgatar aquele investimento com prazo de 5 anos também pode te trazer prejuízo.

É importante ressaltar que a reserva de emergência é para emergências. Não conte com esse dinheiro para viagens ou jantares extravagantes, pois isso te deixará descoberto em caso de algum imprevisto.

 

Como escolher um investimento para a reserva de emergência?

Entender o quanto ter na reserva de emergência é importante, mas antes é preciso saber qual o investimento ideal para colocar o seu dinheiro. Para isso, devemos considerar três fatores fundamentais: liquidez, segurança e rentabilidade. Vamos entender um pouco mais sobre cada um destes conceitos:

  • Liquidez

A liquidez é a facilidade e a velocidade com que você consegue resgatar o dinheiro investido. Afinal, talvez não faça diferença saber quanto ter na reserva de emergência se você não conseguir resgatá-la quando necessário.

Ou seja, sua reserva de emergência precisa estar em um investimento com alta liquidez.

O Tesouro Selic e a poupança são investimentos fáceis de resgatar. Já um CDB pode ter um prazo mais longo e, na necessidade do resgate, pode trazer perdas ao dinheiro investido.

Algumas ações possuem uma liquidez maior, sendo possível transformá-las em dinheiro rapidamente. Em compensação, um imóvel traz uma baixíssima liquidez, visto que poucas pessoas conseguem se desfazer deste tipo de bem em poucos dias.

  • Segurança

Quanto ter na reserva de emergência pode se tornar irrelevante se o fator segurança não for levado em conta. Imagina só precisar usar sua reserva e descobrir que o dinheiro não está mais lá? Ou que, de repente, o dinheiro foi bloqueado por algum contratempo infeliz que levou o banco à falência?

No quesito segurança, os títulos do tesouro direto são imbatíveis: eles são garantidos pelo governo e seu maior risco é o risco de crédito, quando o emissor da dívida decide por dar calote e não honrar com seus compromissos.

Entretanto, se isso acontecer com o tesouro direto, provavelmente todo o mercado financeiro do país, como os bancos e a bolsa de valores, já terá quebrado antes.

Além do tesouro direto, existem também alguns ativos de renda fixa, como CDB, LCI/LCA e até mesmo a poupança, que são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Isso significa que, caso a instituição emissora deste ativo quebrar, o FGC te devolve o dinheiro investido. Lembrando que existem algumas condições: o teto a ser devolvido é R$ 250 mil por CPF por instituição financeira.

Por isso, na hora de pensar em quanto ter na reserva de emergência, é importante estar ciente destes detalhes.

  • Rentabilidade

Em um primeiro momento, o natural é buscarmos a maior rentabilidade possível para todo o nosso dinheiro. Mas, independente de quanto ter na reserva de emergência, a rentabilidade é um fator que deve ser levado em conta.

O ideal é encontrar um investimento que pague pelo menos algo próximo de 100% do CDI, índice muito próximo da Selic, mas que ainda leve em conta a liquidez e a segurança, que são os pontos mais importantes.

 

Qual é o melhor investimento para a reserva de emergência?

Antes de entender quanto ter na reserva de emergência, descobrir quais são os melhores investimentos para aplicar o seu dinheiro. Vamos detalhar agora algumas opções:

  • Tesouro Selic

O Tesouro Selic é considerado um dos melhores investimentos para montar sua reserva de emergência, pois ele atende aos três requisitos básicos para isto.

Ele é o título público mais conservador do Tesouro Direto e sua remuneração é atrelada à taxa Selic, que hoje está em 4,5% (janeiro de 2020).

Além disso, por ser um título público, ele tem a segurança do tesouro nacional, sendo considerado um dos investimentos mais seguros do mercado.

Sua liquidez é D+1, o que significa que, caso precise do dinheiro, você consegue ter sua reserva de emergência na conta no próximo dia útil após o pedido de resgate.

  • CDB com liquidez diária

Um Certificado de Depósito Bancários (CDB) é um título que os bancos emitem para captar dinheiro no mercado. De forma simples, é como se você emprestasse dinheiro para o banco, e ele te devolvesse com uma certa taxa de juros.

A primeira vantagem desse tipo de investimento é que os CDBs são garantidos pelo FGC. Ou seja, em caso de falência da instituição financeira, o investidor terá seu dinheiro reembolsado, desde que até R$ 250 mil, por CPF.

Outra vantagem do CDB com liquidez diária é que muitos têm liquidez D+0, o que significa que é possível resgatar o dinheiro no mesmo dia útil.

Lembrando que nem todos os CDBs são de liquidez diária, então fique atento aos prazos de vencimento para não travar sua reserva de emergência.

Por último, compare a rentabilidade destes CDBs com outros produtos, como o Tesouro Selic. Se um CDB de liquidez diária pagar menos que 100% do CDI, pode ser que compense mais manter o dinheiro em títulos do tesouro direto.

  • Fundos de Renda Fixa

Uma terceira opção que tem se popularizado entre os investidores são os fundos de renda fixa.

Já existem no mercado alguns fundos que tem o objetivo de acompanhar a variação do CDI e que investem em títulos públicos, o que aumenta a margem de segurança.

Mas se os fundos investem em títulos públicos, por que não aplicar diretamente no Tesouro Selic?

Alguns fundos também possuem taxa zero de administração enquanto que o Tesouro Selic cobra 0,25% de custódia, independente da corretora. Isso faz com que alguns investidores optem por esse tipo de fundo.

 

Quanto ter na reserva de emergência?

A dúvida que mais surge nos investidores iniciantes é sobre quanto ter na reserva de emergência.

Para definir quanto ter na reserva de emergência, os especialistas recomendam multiplicar seu custo mensal por 6 ou 12. Mas isso é apenas uma recomendação, e quanto ter na reserva de emergência pode variar inclusive de acordo com o seu perfil.

O importante é você se sentir seguro de que, em uma eventualidade, como a perda do emprego, será possível cobrir os gastos sem diminuir o padrão de vida. Se isso é algo que tira o seu sono, talvez o mais recomendado seja 12 meses, ou até mesmo um pouco mais.

Além disso, quando se está começando, dificilmente o investidor terá disponível todo esse dinheiro para colocar na reserva de emergência de uma só vez.

Nesses casos, o importante é começar. Manter aplicações regulares e consistentes é mais importante do que tentar guardar grandes quantias de dinheiro, para só depois aplicar. No Tesouro Selic, por exemplo, com R$ 100 já é possível começar a investir.

Agora que você já sabe quanto ter na reserva de emergência, está na hora de dar o próximo passo. Confira os planos da Capital Research e monte sua reserva com a orientação de especialistas certificados.

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