Desafios do RH: como enfrentar as 5 principais barreiras do setor

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Não há empresa que esteja alheia aos desafios do RH que são apresentados ao longo do tempo.  A própria função do setor mudou, o que o coloca diante de questões que, há pouco tempo, sequer eram de sua alçada.

Ou seja, o RH está deixando de ser apenas uma seção da empresa destinada a cumprir processos admissionais e demissionais para se tornar  um setor estratégico do negócio Vamos ver, então, quais  desafios essa nova configuração traz?

 

Conheça os 5 principais desafios do RH

O perfil do profissional e da área de recursos humanos vem mudando. Esse cenário traz consigo novas metas e, consequentemente, novos obstáculos. Confira a seguir cinco  principais desafios do RH presentes na rotina das empresas.

1. Equilibrar investimentos e custos

Atrair e reter talentos se tornou quase um mantra na maioria das organizações que persegue o sucesso. Por outro lado, como fazer isso sem comprometer o orçamento ou se arriscar demais?

Para empresas de todos os segmentos, responder a essa questão é quase como encontrar o Santo Graal. Talvez a resposta esteja em usar a tecnologia estrategicamente, como veremos adiante.

2. Valorizar pessoas

O fator humano às vezes pesa  até mais do que  formação e competências técnicas na hora de contratar. No entanto, ter  bons atributos pessoais não basta. É preciso também  acumular  experiência e uma base educacional reconhecida para performar bem.

Eis, então, um outro desafio: contratar profissionais gabaritados e , ao mesmo tempo, de valor para a empresa.

3. Estimular a diversidade

Um dos desafios do RH que mais exigem dos gestores na hora de selecionar e recrutar é valorizar a  diversidade. Afinal, como escolher bem pessoas de variadas etnias e orientações sem perder de vista as necessidades imediatas da empresa?

Não restam dúvidas de que a diversidade é positiva aos negócios No entanto,  ela  não deve ser um objetivo em si, mas um componente a mais na hora da contratação.

4. Motivar e incentivar

Outra verdade inquestionável é que pessoas motivadas produzem mais e melhor. Em contrapartida, o que motiva um profissional, pode não servir de estímulo para outro. Como conciliar, então, a motivação individual e da empresa, de modo que elas venham a convergir em um mesmo objetivo?

5. Usar bem a tecnologia

Big data, machine learning e Internet das Coisas são conceitos que já fazem parte da rotina dos profissionais de RH. O que talvez não esteja tão presente assim são os objetivos vinculados a essas novas aplicações da tecnologia no dia a dia.

Afinal, como usar dados em massa para otimizar processos seletivos? De que maneira a inteligência artificial pode ajudar na hora de definir um perfil ideal para um cargo?

Novos desafios: o que vem por aí no RH?

A partir desses desafios, fica a expectativa para os desdobramentos que surgirão nos próximos anos.

O ponto sobre a tecnologia, por exemplo, traz consigo uma questão a ser respondida, que é o surgimento de novas profissões. Afinal, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 65% das crianças de hoje vão trabalhar em empregos que sequer existem ainda.

Outro assunto a ser tratado é a mudança de paradigmas em termos de carreira e de futuro. Cada vez mais, valoriza-se a trabalhabilidade em vez da empregabilidade, ou seja,  as pessoas deixaram de focar apenas em manter seus  empregos e passaram a valorizar as realizações pessoais.

Como motivar e ser uma companhia atrativa para esse novo perfil de profissional dinâmico e pouco apegado às empresas em que trabalham? Diante desse panorama, o profissional de RH deve esperar um mercado ainda mais volátil para o futuro que, na verdade, já chegou.

Como solucionar os desafios do RH?

Todos os desafios do RH apresentados até aqui têm uma solução em comum: investir. Considerando que o RH é também cada vez mais holístico e integrado, uma solução pode levar a outra. Por exemplo, ao investir em tecnologia, a empresa dá um passo importante para equilibrar investimentos e custos, já que tende a aumentar sua escalabilidade. Ou seja, ela cresce com o mínimo de gastos.

A partir disso, gestores passam a ter mais espaço para elaborar estratégias que permitam contratar os melhores profissionais e, dessa forma, otimizar o clima organizacional. Em uma espécie de “efeito dominó”, com um ambiente mais estimulante, a empresa pode adotar critérios de seleção que valorizem a pluralidade.

Claro que para chegar em tal nível de competitividade, não se deve esperar resultados imediatos. Tudo dependerá de quanto as lideranças estarão empenhadas em avaliar o cenário externo, as condições da empresa e, assim, traçar a rota mais adequada.